Voar era tudo o que eu
queria, me sentia como se fosse um pássaro preso em uma gaiola. A porta precisava ser aberta para o vôo.
Voar mais alto que eu
pudesse e tocar as estrelas, livre totalmente livre. As asas aberta me
fascinavam era o símbolo da liberdade e da felicidade o céu era o limite.
Céu e terra conspiravam
contra a mim eu não decifrei a linguagem que foi transmitida através dos
signos.
Todos os meus sentidos
concentrados num vôo em busca de uma liberdade sonhada. Enfim
desvendaria todos os mistérios e seria dona de mim. Livre e conseguia sentir as
sensações da liberdade.
Não sentia a direção do vento
e não percebi que ele estava contra mim. Os meus ouvidos não ouviam e os meus
olhos estavam vedados.
E foi assim que levantei um vôo
turbulento e quando dei conta mim estava num labirinto onde podaram minhas asas
e feriram profundamente o meu coração.
A inocência foi perdida eu
recuperei a visão, me enxerguei em um labirinto sem saída. Os meus olhos estão
lacrimejando. Ainda me escondo mesmo sendo quase invisível.
Pouco importa o que sinto
externar e perda de tempo. Ainda sei onde quero chegar só que existem
limitações entre querer e poder.
Enquanto ao vôo eu não sei o
que seria se eu tivesse seguido na direção do vento talvez tivesse alcançado o
infinito. Tudo o que eu queria era voar!