quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ladrão de coração





Procura-se ladrão de coração que me deixou na solidão.
Por  mim pouco importa mais vou dar a volta.

Pega, pega o ladrão de coração que me deixou na mão
Estou registrando minhas queixas por incrível que pareça.

Ainda irei alcançá-lo.  Espalharei cartazes nas ruas da cidade não vou descansar
Enquanto com ele não me encontrar, nem precisa se esconder não vai adiantar

A dor de amar sem ser amado você também ira sentir, eu não vou desistir

Tem que sofrer como eu sofri sem direito de sorrir.
Então, pega ladrão de coração que me deixou na mão.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Canção de nina

Minha fofinha eu canto para você dormir, eu gosto de ver você dormir minha lindinha. Agora você já sabe falar e quando eu começo a cantar você me acompanha. Os minutos vão se passando e você adormece.

Enquanto eu canto e te embalo na rede. Gosto de cantar para você canção de nina. Com muito carinho meu anjinho eu vejo você adormecer descanse em paz meu anjinho, minha criança inocente.

Dorme, dorme minha filhinha amanha canto para você dormir novamente. Minha linda menina canto pra você a canção de nina!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Filha adotiva


Sou filha desta terra cresci por ai correndo pelos campos floridos, embora eu não tenha asas, mas eu disputei flores com o beija-flor. Admirando os verdes das matas, os cantos dos pássaros, o nascer e o por do sol e os reflexos dos seus raios dourados nos galhos das arvores deixando as num tom avermelhadas.

Recordo-me os dias de chuvas, às vezes da janela olhando a chuva cair na terra sentido o cheiro de terra molhada. Outras vezes dava uma fugidinha e caia na chuva, não conseguia me conter e sapateava tomando banho de chuva. Infringindo todas as regras que os adultos me determinava. Na época era total a ausência de regras.

Ainda criança eu não precisava de muito para ser feliz, fabricava os meus próprios brinquedos nos éramos grandes inventores. Infância doce e colorida eu era feliz.

Nas noites de lua cheia ela parecia no céu como uma rainha eu fazia parte desse cenário, tínhamos a roda da conversa onde os adultos contavam historia, outras vezes tocavam violão nos cantávamos.

Oras brincávamos de cair no poço, raminho trançado, passar anel, de rodas e tínhamos que falar versos eu me lembro que eu colecionava versos, naquela época a poesia já corria nas minhas veias junto com o meu sangue. Chegando ao meu coração.

Em dias de sol eu gostava de admirar as nuvens brancas que vagava ao léu eu percebia adversidade das suas formas, às vezes eu enxergava carneirinho às vezes pessoas, enfim enxergava o que queria ver.

Com o passar do tempo os versos continuaram constante em minha vida. Sabia ler e escrever e fazer rimas a poesia emergiu em mim eu precisei apenas do universo minha fonte de inspiração, que deu vida aos meus versos, sem saber a causa ou a razão.

Escrevi poesia em todos os lugares sobre olhares de critiqueiros eles não entendem porque eu me refugio para um mundo, chamado poesia. No qual eu posso voar e criar.
 
Desta terra sou filha adotiva poetisa nata não importa qual seja a qualificação que eu possa vir a ter a poesia vai mais volta e quando volta está cada vez mais forte. Se quiseres arranca - lá de mim, tira meu coração e com ele que eu escrevo. Com orgulho sou filha adotiva dessa terra.


sábado, 21 de janeiro de 2012

Anjo



Eu quero voar para um lugar onde os meus pés não conseguem chegar eu preciso da ajuda das suas asas , sem medo de cair e me machucar.

 Voar é como um sonho difícil de realizar,  sei que eu preciso treinar para levantar vôo pode ser que eu consiga pode ser que eu  caia e me machuque mesmo assim   me levantarei.

 Mais forte do que eu imaginei e  voarei com a proteção do meu  anjo,  entre as estrelas e me aproximarei da lua.

Eu posso ser o que eu sonhar e almejar, não quero nem pensar em cair. Eu quero chegar onde os meus pés não conseguem pisar.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Devolva-me



Assim que você aparece rouba-me o sol e a cor da minha vida. Não deixa nem um reflexo da sua luz. Deixando a minha vida vazia em preto e branco. Vejo-a passar e  está sem cor.

Não vejo o verde dos campos, o perfume das flores, o canto dos pássaros, a brisa suave a soprar. De repente tudo parou minha visão continua turva.

Em solo firme sem sonhos, sem esperanças, sem ilusão. Cheguei à praia e a embarcação que ia em direção ao mundo das fantasias já havia distanciado do cais.  Fiquei olhando ela sumir.

Levando o sol da minha vida, passou o dia veio à noite. A lua não apareceu só brilha por causa do sol. Tudo está acontecendo nesse momento à dor, a lágrima, a desilusão, eu perdi o brilho.

Adormeço na praia deserta enquanto durmo pertenço ao País do sono dormindo tudo se mistura não sei o que é real nem o que sonho.

Acordo no amanhece as ondas parece estar mais calma, a embarcação não volta não devolve o meu sol e tudo volta novamente.

No decorrer do dia a felicidade e como um relâmpago. Devolva o sol que de mim roubaste.