segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Devolva-me



Assim que você aparece rouba-me o sol e a cor da minha vida. Não deixa nem um reflexo da sua luz. Deixando a minha vida vazia em preto e branco. Vejo-a passar e  está sem cor.

Não vejo o verde dos campos, o perfume das flores, o canto dos pássaros, a brisa suave a soprar. De repente tudo parou minha visão continua turva.

Em solo firme sem sonhos, sem esperanças, sem ilusão. Cheguei à praia e a embarcação que ia em direção ao mundo das fantasias já havia distanciado do cais.  Fiquei olhando ela sumir.

Levando o sol da minha vida, passou o dia veio à noite. A lua não apareceu só brilha por causa do sol. Tudo está acontecendo nesse momento à dor, a lágrima, a desilusão, eu perdi o brilho.

Adormeço na praia deserta enquanto durmo pertenço ao País do sono dormindo tudo se mistura não sei o que é real nem o que sonho.

Acordo no amanhece as ondas parece estar mais calma, a embarcação não volta não devolve o meu sol e tudo volta novamente.

No decorrer do dia a felicidade e como um relâmpago. Devolva o sol que de mim roubaste.







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