sábado, 27 de outubro de 2012

NINGUÉM ME VÊ


Ando pelas ruas da cidade, o vento que sopra deixa os meus cabelos em desalinho. Estou indo não  sei se chego. Estou tentando e ninguém vê.

Ninguém  vê sou quase invisível nem reclamo apenas sigo. Messe percurso eu nunca sei se vou chegar a algum lugar. Se eu paro ao longo da estrada serei atropelada. E ninguém vê.

Disfarço com sorriso não quero que veja as minhas lágrimas. Uma busca incessante invade o meu ser. A esperança se torna a razão do meu viver. Mesmo assim ninguém vê.

Chegou à primavera perfumou o ar, coloriu o meu caminho, fez o beija-flor embriagar. E Do néctar ele vem se alimentar. Eu fiquei a admirar mesmo assim ninguém vê

As flores floresceram de maneira exuberante. A beleza de cada pétala me encantou. Algumas exalaram o seu perfume. Eu inalei o seu perfume e mesmo assim ninguém vê.

Observei as flores tiveram o seu tempo vejo as pétalas caídas ao chão. Estão sendo pisadas, mas no seu lugar deixaram sementes ou frutos. Ninguém Vê.

 Muitas vezes passou despercebida por nossas vidas e na hora de saborear o fruto ou o grão, nem lembramos que ele já foi flor. eu sou Assim como as flores. Ninguém vê é só uma passagem


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