domingo, 17 de junho de 2012

Primeiros versos




Sobre as margens do córrego do brejinho, eu vivia ali na areia como se fosse uma sereia naquela piscina natural e ouvindo o som dos pássaros e do barulho das águas.

Não tinha conhecimento técnico nem tão pouco vocabulário, o verde dos campos cada vez mais verde. O sol radiante a iluminar no céu cor de anil, todas as manhas ele vinha me acordar. Era belo ver o nascer do sol e sentir o frescor da manha com a movimentação do curral.

O por do sol era belíssimo os seus reflexos refletiam nos galhos das arvores deixando as num tom avermelhados. Os pássaros voltavam todas as tardes para repousar no bambuzal.

Após o espetáculo do por do sol, tínhamos a noite enluarada ou o céu estrelado. Quanto ao luar era belo, eu passava horas olhando aquele cenário da janela do meu quarto ou do banco sentada na frente da casa.  Eu viajava com os pés longe do chão e me protegendo dos sapos.

Voltando ao cenário a estrela mais linda da constelação iluminava e dava cor a minha vida olhando o céu às vezes eu conseguia identificar as três Maria. Vivi intensamente cada momento daquele que foi perdido no tempo.

Pedi desculpas aos escritores a alma de poetisa habitava em mim me falava tão forte eu escrevi os meus primeiros versos com ajuda do universo. Foi ele que deu vida aos meus versos. Eu assinava com o pseudônimo de poetisa desconhecida.

Das coisas que eu não vivi não reclamo. Ali aprendi deixar o mundo real e viajar no mundo das poesias eu ganhei a chave desse mundo cheio de fantasias e fiz dele o meu refugio. Se me atormenta o mundo real eu viajo e com a chave eu abro porta entro e me escondo.

 Escrevi enquanto gerava vidas e continuei a escrever quando essas vidas já se encontravam nesse mundo. Escrevi quando eles falaram os primeiros balbucios, tenho registro de quando falava a língua tatibitate e deram os primeiros passos assim foram compostos os primeiros versos.  "Escrito com o coração".

terça-feira, 5 de junho de 2012

poesia: Depois do sol

poesia: Depois do sol: Depois que o sol me deixou uma dor invadiu o meu ser e tirou a minha alegria de viver. Quando ele se foi levou as minhas esperanças...

sábado, 2 de junho de 2012

Amigo sol



Hoje  eu parei por alguns minutos e te observei fantástico foi ver você surgindo atrás dos montes.  Aos poucos foi aquecendo o meu corpo com frio e iluminado o meu olhar.

 Dono de uma beleza esplêndida renova as minhas esperanças, sigo caminhando para um dia de luta em direção aos meus sonhos. 

Observando a sua luz sinto-me renovada para um novo recomeço. Pode ser que no final dia quando você me deixar eu esteja triste talvez aborrecida com a luta diária mas nunca estarei derrotada.

 Novo dia renovara as minhas esperanças. Nada sou nada eu tenho, talvez pequena sem tesouro e ouro. O pouco nesse momento é precioso cada momento vivido é único.

 O seu espetáculo ao nascer desperta a vida. Eu contemplo esse espetáculo e faço parte do seu cenário porque sou “amiga do sol “que desperta a vida.