domingo, 8 de abril de 2012

Voar





Voar era tudo o que eu queria, me sentia como se fosse um pássaro preso em uma gaiola.  A porta precisava ser aberta para o vôo.


Voar mais alto que eu pudesse e tocar as estrelas, livre totalmente livre. As asas aberta me fascinavam era o símbolo da liberdade e da felicidade o céu era o limite.


Céu e terra conspiravam contra a mim eu não decifrei a linguagem que foi transmitida através dos signos.  


Todos os meus sentidos concentrados num vôo em busca de uma liberdade sonhada. Enfim desvendaria todos os mistérios e seria dona de mim.   Livre e conseguia sentir as sensações da liberdade.


Não sentia a direção do vento e não percebi que ele estava contra mim. Os meus ouvidos não ouviam e os meus olhos estavam vedados.


E foi assim que levantei um vôo turbulento e quando dei conta mim estava num labirinto onde podaram minhas asas e feriram profundamente o meu coração.


A inocência foi perdida eu recuperei a visão, me enxerguei em um labirinto sem saída. Os meus olhos estão lacrimejando. Ainda me escondo mesmo sendo quase invisível.


Pouco importa o que sinto externar e perda de tempo. Ainda sei onde quero chegar só que existem limitações entre querer e poder.


Enquanto ao vôo eu não sei o que seria se eu tivesse seguido na direção do vento talvez tivesse alcançado o infinito. Tudo o que eu queria era voar!


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