domingo, 13 de novembro de 2011

Ninguém sabe e ninguem vê.


Dia vazio e uma tarde sombria. Nesse momento o dia dá espaço para a noite. Nela reina a escuridão, ninguém sabe ninguém vê.

Alguém roubou o meu sorriso, e o cenário que eu me encontro e na torre de um castelo fechado. Foram lacradas todas as portas e janelas. Sem opção de resgate uma dor invade minha alma. Mais ninguém sabe ninguém vê.

Não navega no meu coração, não sabe de mim estou acorrentada e um vazio invade o meu ser,  a dor e o silencio me acompanha se olhasse nos meus olhos conseguiria entender a dor da minha alma presa a esse castelo frio e escuro sem míngüem para me aquecer. Mas ninguém sabe míngüem vê.

Não tenho opção de escolha embora no meio dessa amargura, eu decidi viver, uma sentença foi atribuída a mim eu assinei. A dor que sinto é tão grande que chego adormecer. Ninguém sabe ninguém vê.

Adormeço na esperança de acalentar essa dor que consome, de repente ouço gritos e as paredes estremecerem tem alguém querendo demolir essas paredes não com o sentido de me libertar alem de roubar o meu sorriso acusa do que eu não fiz me direciona palavras mortais. Mais ninguém sabe ninguém vê.     

Mortalha a minha alma com palavras horríveis eu as recebo como se fossem punhadas, e o meu coração sangra não consegue conter a vazão. Ninguém sabe ninguém vê.

Essas palavras são tão agressivas que asfixia minha garganta se as lágrimas não inundassem o meu rosto eu enlouqueceria. Ninguém sabe ninguém vê.

Acabo adormecendo, tenho pesadelos assustadores enquanto durmo   meu coração se encontra em profunda dor. Não faz mal ninguém sabe ninguém.

A noite foi, veio o dia o conto dos pássaros funciona como um relógio matinal, o cenário agora e um amanhecer eu não consigo abrir os meus olhos para enxergar a vida. Mais ninguém sabe ninguém vê.

"Sinto que a dor ainda esta presente, adormeço movamente  a realidade me massacra percebo que algum tempo somente meu corpo esta presente, e sofre com ausência da minha alma não estou totalmente aqui apenas uma parte de mim. Mais ninguém sabe ninguém vê". 

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