Dia vazio e uma tarde sombria. Nesse momento o dia dá espaço para
a noite. Nela reina a escuridão, ninguém sabe ninguém vê.
Alguém roubou o meu sorriso, e o cenário que eu me encontro e
na torre de um castelo fechado. Foram lacradas todas as portas e janelas. Sem
opção de resgate uma dor invade minha alma. Mais ninguém sabe ninguém vê.
Não navega no meu coração, não sabe de mim estou acorrentada e um
vazio invade o meu ser, a dor e o silencio me acompanha se
olhasse nos meus olhos conseguiria entender a dor da minha alma presa a esse
castelo frio e escuro sem míngüem para me aquecer. Mas ninguém sabe míngüem vê.
Não tenho opção de escolha embora no meio dessa amargura, eu
decidi viver, uma sentença foi atribuída a mim eu assinei. A dor que sinto é
tão grande que chego adormecer. Ninguém sabe ninguém vê.
Adormeço na esperança de acalentar essa dor que consome, de repente ouço gritos e as paredes estremecerem tem alguém querendo demolir essas paredes não com o sentido de me libertar alem de roubar o meu sorriso acusa do que eu não fiz me direciona palavras mortais. Mais ninguém sabe ninguém vê.
Mortalha a minha alma com palavras horríveis eu as recebo como se
fossem punhadas, e o meu coração sangra não consegue conter a vazão. Ninguém
sabe ninguém vê.
Essas palavras são tão agressivas que asfixia minha garganta se
as lágrimas não inundassem o meu rosto eu enlouqueceria. Ninguém sabe ninguém
vê.
Acabo adormecendo, tenho pesadelos assustadores enquanto
durmo meu coração se encontra em profunda dor. Não faz mal ninguém
sabe ninguém.
A noite foi, veio o dia o conto dos pássaros funciona como um
relógio matinal, o cenário agora e um amanhecer eu não consigo abrir os meus
olhos para enxergar a vida. Mais ninguém sabe ninguém vê.
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